Criada em 1976 como Divisão de Piscicultura, dentro do Departamento de Biologia Aquática, a Estação Experimental de Aquicultura foi pioneira nesta área na Amazônia. Em 1988 passou a Departamento de Aquicultura e em 1991, à Coordenação de Pesquisa em Aquicultura/CPAQ.
Desde 2011, a Estação Experimental de Aquicultura faz parte da Coordenação de Tecnologia e Inovação (COTEI/INPA) e é coordenada pelo Grupo de Pesquisa Aquicultura na Amazônia Ocidental, tendo como líder a Dra. Elizabeth Gusmão Affonso.
Considerada a mais completa infraestrutura para realização de trabalhos de pesquisa no Estado do Amazonas e uma das maiores da região Norte do país.
A Estação Experimental de Aquicultura possui uma área inundada de 3.200 m2, formada por viveiros de diversos tamanhos (1000, 390, 160, 120, 50 m2) e ainda um igarapé (ou córrego, como é conhecido em outras regiões do Brasil). Nesses viveiros são realizados diversos experimentos além de manter as matrizes de tambaqui, matrinxã e pirarucu. Recentemente, foi construída uma infraestrutura constituída por seis tanques de geomembrana de 10 mil L cada, para as pesquisas em sistema de bioflocos.
A estação possui laboratórios úmidos onde são
realizados os experimentos com os peixes.
Possui uma área de 450 m2, contendo tanques cônicos de diferentes capacidades, providos a um sistema de coleta de fezes de peixes, para estudos de aproveitamento de nutrientes (digestibilidade “in vivo”) e tanques redondos de diversas dimensões para estudos de nutrição, durante as diferentes fases de desenvolvimento dos peixes, desde larvicultura e engorda. É utilizado um sistema de recirculação de água, que garante, que os níveis de oxigênio dissolvido sejam adequados para os peixes.
Possui área de 250 m2, contendo tanques de fibra de 2.000 L cada, onde são realizados experimentos de nutrição, sanidade e produção;
Possui uma área de 225 m2 – com incubadoras, tanques de fibra diversos (3.000 L e 1.000 L), conectado a um viveiro de 150 m2, com filtro biológico e mecânico, sendo realizados experimentos para reprodução de peixes.
Área de 130 m2, possui tanques de PVC, tanques de fibra de vidro, incubadoras de fibra de vidro, aquários, abastecido com água de poço artesiano, compressor radial, gerador trifásico à diesel, onde são realizados experimentos na área de sanidade, nutrição e sistemas de produção (bioflocos).
Além dos laboratórios úmidos, a estação possui dois laboratórios de análises e uma fábrica de ração experimental.
Compreende sala de pesquisador, sala de técnicos, sala de alunos, sala de microscopia e sala de espectrofotometria, onde são realizadas análises de qualidade de água, análises hematológicas, bioquímicas, enzimáticas, análises microscópicas, parasitológicas e histopatológicas. São desenvolvidas as pesquisas com sistemas de produção com a tecnologia de bioflocos e sanidades de organismos aquáticos, utilizando novas moléculas para tratamentos de doenças dos peixes amazônicos e produtos como imunoestimulantes e aditivos funcionais, para melhorar as condições de saúde dos peixes durante o cultivo.
Compreende as salas de técnicos, discentes e pesquisadores, além de um Laboratório de Nutrição de peixes, no qual são analisadas as variáveis físicas e químicas das matérias-primas vegetais e de origem animal, além de rações elaborados pelo grupo de pesquisa. Dentre as análises podemos destacar: flutuabilidade, granulometria, densidade, bem como determinação dos teores de proteína e gordura.
Podem ser fabricadas rações extrusadas a quente ou a frio, em escala piloto para pesquisa científica. O INPA possui equipamentos que possibilitam utilizar uma gama de matérias-primas de origem vegetal e animal, dando origem à pellets de diferentes tamanhos que atendem as necessidades nutricionais dos peixes amazônicos, desde a fase larval até a reprodução.
Com capacidade para 30 pessoas, onde são realizadas aulas teóricas, palestras, minicursos, reuniões, seminários. Esta sala possui televisão e projetor.
São duas caminhonetes pick-up para atender as excursões para coleta de dados, transporte de peixes, pessoal e materiais para desenvolver as pesquisas. Foram adquiridas com recursos de projetos aprovados em agências de fomento à pesquisa.
(92) 3643-1894
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